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*O MANÁ*

*BREVIÁRIO MAÇÔNICO*

4 de agosto

O Maná do deserto provinha do alto para alimentar o povo hebreu na fuga para o Egito.
Esse alimento, porém, não podia ser guardado para o dia seguinte, pois se alterava e estragava; o povo devia confiar em Jeová, que diariamente o provia de seu maná celestial.
Moisés, pelos poderes de que dispunha, conseguiu conservar uma porção do maná, colocando-o hermeneuticamente fechado dentro de um vaso colocado dentro da Arca da Aliança. Essa Arca perdeu-se; se algum dia for encontrada, certamente teremos a solução do mistério.
O maná foi mais um ato de magia de Moisés. O maná é o emblema da mente que não é vista, nem apalpada, mas que existe, sendo todavia o alimento do cérebro.
Deus tem provido o necessário para o seu povo. Cada maçom deve ter fé em seu Deus, uma vez que ele jamais falha.
Aquele misterioso maná pode igualar-se às benesses que a Maçonaria dispõe para seus filiados.
É preciso não esmorecer e crer no que pareça impossível e irreal, porque todo mistério algum dia será revelado, seja em vida, seja depois da vida, em uma outra dimensão.
O maçom deve aceitar que Deus é seu protetor e provador.
Assim sendo, a vida transcorrerá mais feliz.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 235.






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