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Quem matou o futebol da seleção brasileira?

Das conquistas saudosas da gloriosa seleção brasileira, onde resultados se entrelaçavam entre dribles mágicos, emoções intensas e jogadas encantadoras, surge a pergunta que ressoa pelos corações em cada um em canto do país: "Quem matou o futebol da seleção brasileira?". As ruas e arquibancadas, antes repletas de alegria, agora murmuram inquietações e incertezas.
De um passado glorioso, onde nossos craques não se preocupavam se a carne era banhada a ouro, eram conhecidos por encantar o mundo elevando as cores das camisas dos nossos times, os daqui, falando apenas a língua do futebol brasileiro, encantavam o mundo, hoje as melodias do samba no gramado parecem abafadas por dissonâncias táticas e crises administrativas.
Este triste enredo se desenrola nas partidas em que a seleção nos envolve em altas expectativas, mas se depara com desafios inesperados, jamais imaginados pelo torcedor brasileiro. A bola, que já dançou nos pés dos ícones, agora parece hesitar em encontrar seu compasso nos novos talentos. O técnico, não raro, enfrenta questionamentos sobre escolhas táticas e convocações suspeitas.
O "quem matou o futebol da seleção brasileira" torna-se um jogo de investigação em que cada um tem sua teoria. Alguns apontam para a pressão excessiva sobre jovens promessas, outros suspeitam do estrangeirismo abusivo com a famosa amarelinha canário, enquanto outros miram a burocracia que permeia o futebol brasileiro, como um enigma a ser decifrado.
Entre estas linhas, emerge a esperança, pois, à semelhança com o nosso povo, esperamos que o futebol da seleção brasileira seja também resiliente. A próxima partida é sempre encarada como aquela que traz a reviravolta, onde o jogo bonito ressurgirá como uma chama ardente, sinalizando que, apesar dos desafios, o coração do futebol em nossos campos pulsa forte.
Assim, com o passar do tempo, nas entrelinhas torcemos para que a busca por "quem matou" se transforme em "quem ressuscitou" o futebol da seleção brasileira.

Cido Almeida - 22/11/2023








  • Fontes: CIDO ALMEIDA

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