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Operação Impacto Letalidade fiscalizou mais de 7,1 mil adegas no Vale do Paraíba

A Operação Impacto Letalidade, criada pela Polícia Militar para intensificar a fiscalização de adegas, bares e pontos de tráfico no Vale do Paraíba, completou um ano com números expressivos e impacto direto na redução de crimes violentos na região. Os dados foram apresentados na manhã desta quarta-feira (10) durante a última reunião do ano do programa São José Unida, que reúne forças de segurança municipais, estaduais e federais.

Mais de 4 mil presos em um ano de operação

Desde novembro de 2024, quando a operação foi desencadeada, os policiais prenderam 4.271 pessoas — sendo 2.714 presos em flagrante e 1.557 capturados que estavam com mandados de prisão em aberto.

A estratégia da PM concentra esforços na fiscalização de estabelecimentos considerados pontos sensíveis para crimes letais. Adegas e bares, segundo a corporação, têm sido usados como locais de consumo de drogas, tráfico, venda de produtos ilícitos e encontros de grupos criminosos.

Fiscalização intensa: 7,1 mil adegas vistoriadas

Os números revelam a dimensão da operação:

7.120 adegas e bares vistoriados

180,3 mil pessoas abordadas

477 armas de fogo recolhidas

2,613 toneladas de drogas apreendidas

O comandante do CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior), coronel Luiz Fernando Alves, destacou a relevância da atuação direta nesses pontos.

“Adegas viraram um câncer para a sociedade. Há estabelecimentos que não seguem o que está previsto, com som alto, fechamento de guia e impacto negativo para a comunidade”, afirmou.

Relação com homicídios

Segundo levantamento da PM, uma parcela significativa dos crimes letais na região está associada a esses estabelecimentos:

10% dos homicídios ocorreram dentro de adegas

14% ocorreram em um raio de até 100 metros de uma adega

Os dados reforçam a conexão direta entre a presença desses comércios e os registros de violência letal, justificando o foco da operação.









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  • Fontes: MEON

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