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Apreensão de 120 kg de queijo em São Luiz do Paraitinga causa comoção nas redes sociais

Uma operação da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo no distrito de Catuçaba, em São Luiz do Paraitinga, tem causado grtande comoção nas redes sociais. O motivo é a apreensão e destruição de 120 kg de queijo e outros alimentos derivados em sua produção realizada no dia 1° de julho, pela falta de um selo de inspeção no qual a própria cidade não oferece.

Segundo a Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, uma denúncia de clandestinidade foi recebida através da ouvidoria e encaminhada ao diretor do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Pindamonhangaba.

No local, a fiscalização apreendeu 45 litros de iogurte, 120 quilos de queijos curados e 9 quilos de requeijão, alegando que o estabelecimento não possuía registro em nenhum serviço de inspeção, o que o configurava a produção clandestina.

A fabricante dos derivados de leite é a Lano-Alto, é uma pequena empresa que atua há sete anos no mercado de produção alimentícia de derivados do leite, onde empregam sete funcionários, chegando a produzir cerca de dois queijos por dia.

De acordo com a publicação feita pela Lano-Alto em suas redes sociais, eles não possuem este registro junto à cidade, pois a prefeitura da mesma não fornece a documentação. Os responsáveis da pequena empresa ainda alegam se esforçar há mais de dois anos para que o registro fosse liberado, mas, segundo eles, não viram o mesmo empenho da prefeitura de São Luiz do Paraitinga.

A publicação já tem mais de 45 mil curtidas e cerca de 5 mil comentários de pessoas que se engajaram na causa, saindo em defesa dos produtores.

A Secretaria de Agricultura de São Luiz do Paraitinga informou que o SIM (Serviço de Inspeção Municipal), a regulamentação necessária para a Lano-Alto estar regularizada, vem sendo regulamentada e debatida desde 2020 entre os produtores de cinco cadeias alimentícias da cidade. O motivo no atraso e na demora da liberação do selo foi o fechamento da Casa Agricultura do Estado por conta da pandemia, que, segundo o poder público, atrasou os trabalhos.

O órgão municipal informou que na próxima terça-feira (15) realizará uma reunião na Câmara Municipal para dar andamento na regulamentação que só esta disponível em apenas sete das 19 cidades da RMVale.






  • Fontes: MEON

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