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ESPERANÇA

*BREVIÁRIO MAÇÔNICO*

10 de maio

A esperança não é uma virtude, como erradamente alguns autores referem; ela é um “instituto”; surge com o nascimento do homem; na Iniciação, que é um renascer, a esperança torna-se mais acentuada.
O trinômio cristão: Fé, Esperança e Caridade (amor), a esperança simbolizada por uma âncora foi tomado pela Maçonaria e colocado sobre a simbólica escada de Jacó, que orna o painel da Loja de Aprendiz.
Essas “situações” não são perenes. Dizia o apóstolo Paulo que a fé podia ser comparada a um par de “muletas” que auxiliam o coxo a caminhar. Curada a enfermidade, as “muletas” são jogadas fora. A fé é uma disposição de alma para alcançar uma dádiva, uma mercê, uma benesse; alcançada essa, a fé já não é necessária, e é posta de lado.
A esperança é o anseio ou expectativa para alcançar um objetivo; o navegador deposita a esperança para alcançar o porto; lá chegado, deixa a fé (âncora) descansar no fundo do mar. Não a necessita para a navegação.
A caridade, porém, traduzida como amor, permanece, porque é o instituto da evasão do amor que é permanente no homem.
Em todos os momentos da vida, sempre há uma esperança a nos sustentar; com amor, o maçom deve ter fé nesse desiderato salutar.
A esperança é a última ansiedade que fenece.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino.






  • Fontes: GRUPO GI APR