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DONATIVO

*BREVIÁRIO MAÇÔNICO*

20 de Abril

O dar-se a si mesmo constitui um ato virtuoso; quando em Loja o maçom coloca no “tronco de beneficência” o seu óbulo não está colocando simplesmente uma contribuição expressa em moeda, mas retira de si mesmo as energias necessárias para “imantar” esses valores que, entregues ao necessitado, produzirão efeito extraordinário; essa é a forma esotérica do Donativo.
Ao mesmo Tempo, quando o maçom retirar a sua mão da bolsa, traz com ela as vibrações daqueles Irmãos que o precederam.
O óbulo é entregue e ao mesmo Tempo retribui.
Em toda expressão caritativa (religiosa), o óbulo é acanhado; dá-se o mínimo, o supérfluo, o que tem à mão, sem preocupação anterior de planejamento.
Não é correio; a beneficência é uma obrigação primeira do maçom, pois ela atende aos menos afortunados.
Quem doa o supérfluo não está exercitando a caridade, mas apenas um ato simbólico vazio.
O maçom, antes de sair do seu lar em direção à Loja, deve munir-se da importância que deverá ser doada, mais importância expressiva, reveladora de seu amor ao próximo, uma vez que esse próximo é sofredor e necessita de auxílio.
O maçom não deve desprezar a máxima franciscana: “É dando que se recebe”.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino.






  • Fontes: GRUPO GI APR