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A FELICIDADE DA CONVIVÊNCIA HUMANA

Os conflitos entre as nações e famílias sempre existiram.
A vida dos cristãos também está sujeita às mesmas limitações. Tanto que a história da humanidade nos mostra participantes e responsáveis por muitos conflitos e crises.
Quantas pessoas perderam a vida em nome de Deus, da Igreja. Nas chamadas “guerras santas”, milhões de seres humanos perderam, a vida.

. Cristo ensinou que os relacionamentos autênticos que conduzam à felicidade e à paz. Resumiu seus ensinamentos no Mandamento: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Só assim reconhecerão que sois meus discípulos” (João 13, 33-35). A convivência dos seres humanos é feita de contrastes, conflitos de interesse, visões diferentes, gostos, opções, pelo fato de sermos diferentes uns dos outros, ainda que iguais quanto à dignidade filhos de Deus.
Os conflitos nascem de interesses diferentes. A Bíblia, no Gênesis) traz a história conflituosa entre Caim e Abel. O profeta Ezequiel sustenta que somos responsáveis uns pelos outros, sabendo advertir o ímpio. A presença do mediador é fundamental para a solução de conflitos. Quando falta essa figura, as diferenças se radicalizam e as feridas permanecem abertas. Basta olhar ao nosso redor para ver quanto aumentam os conflitos entre pessoas, grupos, classes sociais e nações, porque falta uma presença isenta que restabeleça os laços. E nós cristãos temos à disposição Aquele que é caminho, verdade e vida, presença que restaura as relações e quer estar permanentemente entre nós!
A convivência humana é muito importante, pois sem ela nós seriamos excluídos da sociedade. Saber conviver é o desafio de encontrar harmonia nas relações, equilibrando planos compartilhados com visões de mundo diferenciadas.
Pequenas discussões, podem abalar o relacionamento com a família, com os amigos, com o companheiro ou companheira. Apesar dos altos e baixos nas relações interpessoais, o ser humano precisa do contato com o outro para viver bem. O indivíduo isolado não existe. A construção desses laços sociais começa desde o nascimento, quando mãe e bebê estabelecem os primeiros vínculos. Depois, cada etapa vai constituindo novas redes de relações: o ambiente escolar, as tribos da adolescência, os colegas da faculdade, o casal, os grupos de terceira idade.
A felicidade só existe quando sabemos administrar as diferenças.
Os santos foram aqueles souberam viver o Mandamento do Mestre: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. Só o amor nos garante um perfeito convívio com as diferenças.







  • Fontes: FRANCISCO ASSIS MARTINS FERNANDES

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