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O TERRORISMO NA INTERNET


Os avanços das novas tecnologias da comunicação nas últimas três décadas permitiram que a internet se tornasse hoje um importante e eficaz meio de comunicação. Calcula-se que atualmente pelo menos 2,5 bilhões de pessoas tenham acesso à internet, o equivalente a mais de um terço de toda a população mundial.
Fake news, portanto, é um termo em inglês que significa, em tradução literal, notícias falsas, que foi criado para representar a divulgação de conteúdos duvidosos. Em evidência desde 2016, a sua popularização se deu por conta das eleições norte-americanas que definiram Donald Trump como o 45º presidente dos Estados Unidos.
Com a democratização da internet, os meios de comunicação e as redes sociais passaram a fazer parte integrante da vida de grande parte da população. Por isso, as fake news encontraram um terreno fértil para se disseminar em nosso país. Portanto, a velocidade e a frequência com que as informações falsas estão sendo cada vez mais impulsionadas, sem a devida averiguação, são assustadoras.
Recentemente, as fake news tiveram uma grande repercussão na imprensa brasileira durante as eleições presidenciais de 2018. Com o acirramento da disputa, uma série de informações foram veiculadas ilegalmente, com o intuito de conquistar a simpatia dos eleitores e, consequentemente, angariar votos.
Neste tipo de campanha publicitária sensacionalista, é importante destacar que compartilhar uma mentira pode provocar consequências graves. No caso de uma eleição, por exemplo, esse conflito de informações pode alimentar a preferência por um candidato e influenciar os resultados.
As fake news são mais um sintoma do que uma consequência, ou ainda sintoma e consequência de um cenário educacional cheio de falhas. A falta de entendimento básico de política, economia, sociedades e seus funcionamentos pode fazer com que milhares de cidadãos apostem na veracidade de notícias fantasiosas.
Diante disso, o resultado possível é aquele que prevê uma sociedade sem pensamento crítico, propensa a acreditar cegamente em figuras de autoridade. Afinal, uma população que não é estimulada para questionar, também não se torna plenamente incapaz de analisar a construção de uma notícia falsa.
O problema, portanto, é estrutural e já dura há centenas de anos. O nazismo genocida, com o ministro da Propaganda e Mussuline com o nazi fascismo na Itália, utilizaram-se de falsas notícias na Segunda Guerra Mundial. E as consequências duram até nossos dias Na Sociedade atual, as consequências das fake news têm níveis alarmantes e influencia os mais diversos campos, sejam eles sociais, econômicos, políticos, pessoais, psicológicos e demais áreas de nossas vidas. São as “mentiras políticas” que são fabricadas nos gabinetes de ódio. E a população se vê manipulada por essas falsas informações nas redes sociais. Só a verdade liberta.









  • Fontes: FRANCISCO ASSIS MARTINS FERNANDES

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