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Após nova audiência, Embraer e Sindicato dos Metalúrgicos terminam sem acordo, mas Justiça determina extensão de benefícios

segunda audiência de conciliação com a Embraer e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, nesta terça-feira (29), terminou sem acordo novamente. O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15º Região determinou, de forma liminar, que o plano de saúde e auxílio alimentação seja estendido até junho de 2021.


A decisão foi da desembargadora Tereza Asta Gemignani, vice-presidente judicial do TRT, que coincide com a proposta apresentada pela empresa durante as audiências.

A desembargadora questionou a Embraer a chance de oferecer aos trabalhadores um valor similar aos que aderiram ao PDV (Programa de Demissão Voluntário), mas a empresa disse que não seria possível. Em seguida, ela sugeriu a ampliação dos benefícios aos demitidos, com pagamento de uma indenização de um salário nominal por ano trabalhado a cada funcionário, mais a extensão do vale-alimentação e do plano de saúde.

A Embraer, em nota, informou que “manteve a coerência de propor o mesmo pacote de benefícios aprovado pela maioria das entidades sindicais que representam profissionais da companhia pelo Brasil, como o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu, Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de São Paulo (SINTEC-SP) e Sindicato Nacional dos Aeronautas. Em todas as negociações, a Embraer reforçou o compromisso de preferência na recontratação dos ex-colaboradores, conforme retomada do mercado e política de recursos humanos da companhia”.

Para o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a decisão é insuficiente, uma vez que não garantiu a anulação das demissões, principal reivindicação dos trabalhadores. "Consideramos a decisão liminar muito fraca, pois não garante o sustento de milhares de trabalhadores jogados para o olho da rua por conta da ganância da Embraer. A empresa não precisava demitir ninguém, recebeu milhões de reais de dinheiro público por meio do BNDES e ainda mantém para alguns magnatas salários astronômicos, que ultrapassam R$ 1 milhão ao mês", avaliou o diretor do Sindicato Herbert Claros.







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  • Fontes: MEON

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