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GM apresenta PDV e layoff aos funcionários de São José dos Campos

A General Motors propôs uma prorrogação de layoff na fábrica e abertura de PDV (Programa de Demissão Voluntária) na sede de São José dos Campos, nesta quarta-feira (12). A proposta ainda será submetida à votação pelos trabalhadores, em assembleia.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a montadora afirma que pretende realizar “adequação de suas plantas”.

Se a proposta da GM for aprovada, o PDV será aberto a trabalhadores de todas as áreas. Os benefícios a serem oferecidos variam de acordo com o tempo de serviço na fábrica.

Proposta de condições para quem aderir ao PDV:

- 1 a 3 anos de fábrica: sem benefícios.

- 4 a 10 anos: 3,5 salários + 12 meses de convênio médico.

- 11 a 13 anos: 4 salários + um carro Onix Joy Black + 18 meses de convênio médico.

- 14 a 16 anos: 4,5 salários + um carro Onix Joy Black + 18 meses de convênio médico.

- 17 a 19 anos: 5 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico.

- 20 a 22 anos: 5,5 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico.

- 23 a 25 anos: 6 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico.

- Acima de 26 anos: 7 salários + um carro Onix Joy Black + 24 meses de convênio médico

LAYOFF

O Sindicato informou que a GM quer estender o layoff, que terminaria dia 12 de setembro, por mais dois meses (outubro e novembro), com 100% do salário líquido (R$ 1.813 pagos pelo governo e o complemento pago pela empresa).

Caso a empresa avalie que o mercado automotivo não reagiu durante os dois meses, haveria uma nova prorrogação do layoff por mais cinco meses. Neste caso, a GM arcaria com a íntegra do salário líquido.

Nas negociações, o Sindicato colocou na mesa a proposta de estabilidade para todos os trabalhadores.

Nesta quinta-feira (13), 360 trabalhadores que estavam em layoff desde abril retornarão à fábrica. O Sindicato informou que há cerca de 3.800 funcionários na planta da GM em São José dos Campos.

Procurada, a GM afirmou em nota que "desde o início das medidas de isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19 no Brasil e no mundo e suas implicações econômicas, vem tomando uma série de medidas para, nesta ordem, proteger a saúde e segurança de seus empregados, fornecedores e parceiros, preservar empregos e garantir a sustentabilidade do negócio."

Ainda segundo a empresa, "dentro deste contexto, vem utilizando mecanismos como redução de custos, postergação de investimentos, banco de horas, férias coletivas, redução de jornada com redução salarial e layoff."






  • Fontes: MEON

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