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O capitão Rapha fala sobre o adiamento da Superliga

(Texto e foto - moataubate.com) . Nesta ultima quinta-feira (19), a Confederação Brasileira de Vôlei juntamente com representantes de clubes e comissão dos atletas, realizaram reunião virtual e definiram que a Superliga de Vôlei Masculina 2019/2020, pela paralisação por mais 30 dias e não pelo cancelamento da competição.

A decisão chegou a surpreender, visto que, nas competições da Superliga Feminina e na Superliga B, Masculina e Feminina, ficou definido pelo cancelamento das mesmas.

A decisão pela paralisação por mais 30 dias, foi acatada por 10 das 12 equipes sendo que o Vôlei Taubaté, Pacaembu/Ribeirão Preto e a Comissão de Atletas, representada pelo capitão  e levantador Rapha, votaram pelo encerramento da competição.

A CBV através também entendia que a melhor decisão neste momento seria encerrar a competição, conforme manifestação do superintendente de competições de quadra da CBV, Renato D’Avila, publicado no site oficial da CBV.

Assim no dia 30 de abril está agendada uma nova reunião virtual para avaliação da situação da pandemia do coronavirus em nosso país e novo posicionamento será tomado.

 O  levantador Rapha, como atleta do Vôlei Taubaté e Presidente da Comissão de Vôlei, deu seu posicionamento:

 “Avaliação da decisão da votação, é claro que a gente respeita muito a opinião de todos, mas por todos os diagnósticos médicos pessoal  da saúde, todos os decretos governamentais, a gente acha que daqui um mês a gente também não vai conseguir retomar as atividades. Para que a gente pudesse se proteger um pouco mais, proteger as nossas famílias, e todos aqueles que trabalham com voleibol a comissão de atletas decidiu por votar em encerrar a competição não tendo o campeão e isso nós perdemos. Mas a gente espera realmente que possa mudar a situação, mas como disse tudo o que a gente tem visto na televisão nos noticiários, a gente não consegue ser tão otimista assim, infelizmente. A comissão de atletas pensa principalmente na saúde dos atletas, em primeiro lugar e todos aqueles envolvidos e também para contribuir com a sociedade de uma maneira geral, que o problema é muito pequeno confrontando com tudo isso que está acontecendo no mundo. Como presidente (da comissão de atletas), é óbvio que o voto não é meu e sim de toda uma legião de atletas, então o voto de encerrar (a Superliga) é da comissão em geral e aqueles que votaram em continuar eles acharam que ainda era cedo para encerrar a competição, querendo ter novas expectativas daqui a um mês. Então por isso foi votado e eles ganharam. No começo da reunião, a CBV aconselhou que acabasse, mas infelizmente isso não aconteceu. Das quatro reuniões essa foi a que mais destoou. Na verdade o que pode ficar um pouco mais, digamos assim que pode acarretar negativamente para nós, é a questão da preparação, com certeza, a gente sabe, por exemplo, que aqui em Taubaté, por 30 dias, um decreto da Prefeitura e do Estado que ninguém pode entrar em ginásio, academia, tudo fechado. A gente fica em casa com muito prazer, ajudando a sociedade, isso é a coisa mais importante, então a gente fica aqui e não consegue se preparar de uma maneira correta, para se preparar, digamos para um play-off . Então a incerteza de não conseguir programar e fazer uma programação para os atletas em um futuro próximo, isso deixa a gente um pouco com muitas incertezas do que fazer, de como proceder, enfim, mas sabemos que todos são responsáveis naquilo que fazem e nas decisões que tomam então a gente tem certeza que for votado na próxima reunião vai ser o melhor para todo mundo e principalmente par sociedade para que a gente possa dar nossa contribuição, primeiro para a cidade de Taubaté que é onde a gente tá, para o mundo do vôlei e principalmente nessa emergência mundial que a gente vive desse coronavirus. Esperamos que isso realmente posse o mais rápido possível, e possa o mais próximo possível estar em contato com a nossa torcida e com o nosso ginásio em Taubaté” finalizou o capitão Rapha.








  • Fontes: MOACIR DOS SANTOS

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