| 79

REFLEXÃO DO DIA 13.10.24

Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços ou mãos para desferir qualquer golpe.

Se o caluniador pudesse eliminar a sombra que lhe embaça a visão, e observasse o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a caneta, a fim de não se confiar na acusação descabida.

Se o desertor da prática do bem, conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o prazer de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres em favor do próximo.

Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá mais tarde o coração, não cometeria o mal da indiferença; se o egoista contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca deixaria de praticar a fraternidade e a cooperação.

Se o glutão enxergasse o mal que está fazendo ao próprio corpo apressando a marcha para a morte, cultuaria de forma impecável o comedimento à mesa, trabalhando a harmonia física.

Portanto, se estivéssemos cientes do quanto são terríveis os resultados do desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto. Em verdade, muitos de nós, nos rendemos às sugestões perturbadoras do mal, sem percebermos a gravidade do que preparamos para nós mesmos.

Neste domingo, nos avaliemos um pouco e, se for o caso, iniciemos uma semana com um maior esforço na contenção dos arroubos de desregramentos que viermos a ser tentados a praticar.






  • Fontes: CLAUDIO RODRIGUES