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Setembro Amarelo: Juntos pela vida, prevenção é a chave, cada vida importa.

O mês de Setembro é dedicado a campanha Setembro Amarelo, visando a prevenção ao suicídio. É um tema se suma importância para a saúde pública. É preciso promover a conscientização e oferecer apoio às pessoas em momentos difíceis. É fundamental ampliar o diálogo sobre saúde mental, desfazer tabus e destacar a importância de buscar ajuda. A prevenção começa com a informação, o acolhimento e a solidariedade. É o desafio de criar comunidades mais empáticas, nas quais cada pessoa se sinta valorizada e compreendida, pois cada vida importa. A prevenção vai além do apoio individual: é fundamental que existam políticas públicas que garantam o acesso aos serviços de saúde mental. A criação de redes de apoio eficazes e a ampliação do acesso a serviços de qualidade são essenciais para a redução dos índices de suicídio. Políticas públicas sólidas que incluam programas efetivos de prevenção , campanhas de conscientização e suporte contínuo podem fazer a diferença na vida de quem está em sofrimento. Que o acesso à saúde mental seja um direito e não um privilégio. Que todos tenham acesso a um cuidado digno e humanizado. O suicídio é uma realidade que atinge a população do mundo todo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 2019 forma registrados mais de 700 mil suicídios em todos o mundo. É preciso esclarecer que muitos casos de suicídios são subnotificados. No Brasil a cada dia, em média, 38 pessoas cometem suicídio. Podemos entender suicídio como aquela ação em que o sujeito concretiza a ação de pôr fim a própria vida. O suicídio tem vários níveis tanto individual como social. O suicídio mesmo sendo individual tem uma dimensão mais ampla social. Pois todo suicídio ocorre dentre de certo contexto social. Existe uma questão existencial básica: A vida vale a pena ser vivida? Em todas as sociedades existe uma censura ao ato suicida afirmando um valor da vida.O suicídio sempre coloca fim à vida num dado contexto social que deve ser considerado. O suicida tenta buscar de alguma forma ou nível a realização de um dado valor que ele acredita que perdeu. O suicídio é uma desistência de uma determinada vida . O indivíduo perde as motivações para a vida. Ele tenta resgatar algum significado que perdeu. O suicídio é um grito de socorro, muitas vezes não é a desistência da “vida” e sim de uma maneira de viver que foi perdendo seu sentido.
De certa forma o suicida vai se identificando com as fantasias e ansiedades destrutivas da sociedade em que vive. O indivíduo vai se sentindo impotente para enfrentar seus problemas pessoais. Vendo na morte a solução de seus problemas. Pois a realidade é sentida de formas diferentes pelas pessoas e variam nas diversas fases da existência. Aquele que comete suicídio geralmente está num estado mental angustiante. É preciso sempre ajudar as pessoas nessa situação a valorizar a sua vida. Diante de uma pessoa com possibilidade de cometer suicídio é fundamental que seja ajudada por alguém que possa controlar a crise. A depressão tem uma grande ligação ao suicídio, segundo dados estatísticos cerca de 15% das pessoas com depressão grave cometem suicídio. Porém são muitas as causas que podem levar ao suicídio. Existem sinais de alerta de suicídio tais como: em se matar, que não tem razão para viver, que se sente um fardo, que está passando por uma dor insuportável, que se sente sufocada. Com a ajuda necessária muitas pessoas pode recuperar-se para a vida.
A regra sempre é procurar ajuda e investir na prevenção, no Brasil temos o CVV (Centro de Valorização da Vida) destinado à prevenção do suicídio, através de apoio moral e psicológico. Com sigilo e anonimato. Atendem pelo número 188. Ou pela site: https://www.cvv.org/br/. É também fundamental o tratamento com um profissional de saúde mental : psiquiatra e psicólogo. 13.09.2024
Prof. Dr. José Pereira da Silva






  • Fontes: PROFESSOR DR. JOSÉ PEREIRA DA SILVA

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