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Conclusão da restauração de antigo presídio em ilha no litoral de SP fica para 2026

A 8 quilômetros do continente e a 213 quilômetros de São Paulo, a Ilha Anchieta, em Ubatuba, no litoral norte paulista, esconde ruínas de um lugar que já foi palco de uma das maiores rebeliões já registradas no país: um presídio.

Desativado oficialmente em 1955, as ruínas do presídio da Ilha Anchieta passam por uma restauração há mais de 1 ano. O local registrou a segunda maior rebelião do país, atrás do Carandiru, em 1992.

O prazo para a entrega da restauração das ruínas no local foi estendido pela Fundação Florestal, responsável pelas obras. O prazo anterior era até junho deste ano, mas, segundo a Fundação, a entrega ficará para 2026.
A previsão para a entrega das obras é em abril do próximo ano. O motivo do atraso, segundo o órgão, é que, durante os trabalhos, "foi identificada instabilidade nas paredes, o que exigiu reforço nas fundações e na estrutura para contenção das ruínas".

Com isso, a expectativa é que, nos próximos meses, os serviços relacionados à contenção das paredes e das estruturas sejam concluídos.
Além de atrasar as obras, a instabilidade citada pela Fundação Florestal fez com que o valor gasto pelo governo estadual para a restauração das ruínas do presídio aumentasse 51%.

Antes, o valor da restauração estava orçado em R$ 4,282 milhões. Agora, com a mudança no cronograma e o imprevisto, o valor subiu para R$ 6,469 milhões.

Até o começo do ano, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), haviam sido realizados estudos técnicos, projetos executivos, limpeza e recuperação das estruturas e implementação de escoramentos provisórios, além de reforços estruturais necessários.

Para visitar o local, é cobrada uma taxa de R$ 19 para brasileiros, R$ 28 para estrangeiros do Mercosul e R$ 37 para demais estrangeiros.

Conclusão da restauração de antigo presídio em ilha no litoral de SP fica para 2026
Antigo presídio na Ilha Anchieta, em Ubatuba, já foi palco de uma das maiores rebeliões do país. Previsão era que a conclusão fosse feita em junho deste ano.
Por g1 Vale do Paraíba e Região

14/12/2025 05h01 Atualizado há 4 horas

Ruínas do presídio da Ilha Anchieta — Foto: Reprodução/ Parque Estadual da Ilha Anchieta
Ruínas do presídio da Ilha Anchieta — Foto: Reprodução/ Parque Estadual da Ilha Anchieta

A 8 quilômetros do continente e a 213 quilômetros de São Paulo, a Ilha Anchieta, em Ubatuba, no litoral norte paulista, esconde ruínas de um lugar que já foi palco de uma das maiores rebeliões já registradas no país: um presídio.

Desativado oficialmente em 1955, as ruínas do presídio da Ilha Anchieta passam por uma restauração há mais de 1 ano. O local registrou a segunda maior rebelião do país, atrás do Carandiru, em 1992.

O prazo para a entrega da restauração das ruínas no local foi estendido pela Fundação Florestal, responsável pelas obras. O prazo anterior era até junho deste ano, mas, segundo a Fundação, a entrega ficará para 2026.

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A previsão para a entrega das obras é em abril do próximo ano. O motivo do atraso, segundo o órgão, é que, durante os trabalhos, "foi identificada instabilidade nas paredes, o que exigiu reforço nas fundações e na estrutura para contenção das ruínas".

Com isso, a expectativa é que, nos próximos meses, os serviços relacionados à contenção das paredes e das estruturas sejam concluídos.

Presídio da Ilha Anchieta, em Ubatuba, passa por restauração — Foto: Divulgação/Semil
Presídio da Ilha Anchieta, em Ubatuba, passa por restauração — Foto: Divulgação/Semil

Além de atrasar as obras, a instabilidade citada pela Fundação Florestal fez com que o valor gasto pelo governo estadual para a restauração das ruínas do presídio aumentasse 51%.

Antes, o valor da restauração estava orçado em R$ 4,282 milhões. Agora, com a mudança no cronograma e o imprevisto, o valor subiu para R$ 6,469 milhões.

Até o começo do ano, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), haviam sido realizados estudos técnicos, projetos executivos, limpeza e recuperação das estruturas e implementação de escoramentos provisórios, além de reforços estruturais necessários.

Para visitar o local, é cobrada uma taxa de R$ 19 para brasileiros, R$ 28 para estrangeiros do Mercosul e R$ 37 para demais estrangeiros.

Presídio da Ilha Anchieta, em Ubatuba, passa por restauração — Foto: Divulgação/Semil
Presídio da Ilha Anchieta, em Ubatuba, passa por restauração — Foto: Divulgação/Semil

A rebelião
Foi em 1952 que o presídio da Ilha Anchieta vivenciou uma das maiores rebeliões já registradas no país. Na ocasião, 129 detentos conseguiram fugir do local.

A segurança era feita por 49 militares da Força Pública, que serviam no Destacamento 314, responsável pela Ilha Anchieta, e respondiam ao 5º Batalhão de Caçadores de Taubaté (atual 5º Batalhão da Polícia Militar).

Além dos militares, 22 guardas de presídio faziam a vigia dos pavilhões. No entanto, os vigias não tinham a autorização para portarem arma de fogo. Além de ser um local isolado, quente e úmido, há relatos de torturas que aconteciam com os detentos por parte da direção.








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  • Fontes: G1 VALE DO PARAIBA e REGIÃO

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